29 abril, 2009

AS FILHÓS

Não tenho por agora referência a este costume que é, durante as festas de Santa Marinha, uma das mulheres Segurenses tem o compromisso de fazer filhós, para serem depois servidas à população . Claro que quem quer pode contribuir com dinheiro ou géneros, farinha óleo para fritar e também com o trabalho.

Desta vez coube a Rosa essa grande tarefa de fazer e distribuir ao povo as deliciosas filhós, não sem a ajuda de várias companheiras , que meteram mãos à obra e estenderam e moldaram a massa préviamente preparada como manda a tradição. Enquanto isso outras atarefadas senhoras se encarregavam da fritura das mesmas, mas vamos ver mais algumas imagens!

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FESTAS DE SANTA MARINHA 2009

Procissão da Páscoa ou de Domingo da Ressurreição, esta procissão realiza-se antes da missa; sai da igreja e segue pelas ruas da Amoreira, de Santo António, do Outeiro, Praça e rua das Portas de Baixo. Entra na Misericórdia, dirigindo-se em seguida à igreja, pelo adro.

Vai pela seguinte ordem: guiões ( de São José, de Nossa Senhora do Rosário e do Santíssimo), bandeira da Confraria do Espírito Santo, andor de Nossa Senhora da Conceição, de Nossa Senhora das Dores, de São José e de Nossa Senhora do Rosário. Atrás vem o sacerdote, sob o palio, seguindo-se o povo.

Durante todo o percurso ouvem-se os cânticos da Aleluia.

Frente à capela de Santo António, a procissão é aguardada pelo Provedor empunhando a bandeira da Confraria e ladeado pelo tesoureiro e secretário, com a sua vela acesa cada um.

À medida que as imagens vão passando, o Provedor inclina a bandeira, sendo correspondido da parte dos fiéis que transportam as imagens, com um cumprimento idêntico, inclinando-se todos ao mesmo tempo,fazendo como que uma vénia.Chegada a vez de Nossa Senhora do Rosário, e depois das vénias, os dois mesários ladeiam a Virgem Nossa Senhora, que acompanham, correndo o Provedor com a bandeira, a colocar-se à frente da procissão, principiando aqui a recepção que a Misericórdia faz à Ressurreição.

Os restantes mesários estão, em duas alas, à entrada do templo da Misericórdia, empunhando cada um deles uma vela acesa. O Provedor entra com a bandeira e coloca-se em frente do altar-mor.

Guiões e imagens penetram um a um no templo fazendo uma vénia junto da bandeira da Misericórdia, saindo em seguida e continuando a procissão para a igreja, onde termina.Segue-se a missa, acabando assim as cerimónias do Domingo de Ressurreição.

Nota: Este relato trata-se de uma transcrição da obra indicada editada em 1988, pede-se desculpa por alguma imprecisão ou alteração às cerimonias actuais

Fonte: (Subsídios para a Monografia de Segura 2ª Edição - do Cap. Mário Marques de Andrade)

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